quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Portugal pequeno


Os azulejos traziam um bordado que guardavam a sua origem lusitana.

A senhora, na varanda, estendia o sotaque que herdara de Eça e Camões e agora cortava a Terra do Fogo. A moçoila cantava um fado que nos levava para os Açores e seus amores ao cair das tardes.

Os caixotes na caminhonete exalavam o cheiro de negócio importado e deitavam no gentio das cercanias, sabores de Portugal.


Um comentário:

  1. Geraldo Ferreira de Lima14 de novembro de 2013 às 10:27

    Quando escrevo sobre Portugal deito meu corpo na soleira de seu casario e, por vezes, fico a banhar os pés nas águas do Tejo.

    ResponderExcluir