— Raimundinho, tenha tino!
Bota prumo pra não errar o rumo.
A vida arranja uns trecos
que se você não ajeita, dá um troço. Criar filho é um desses sem jeito.
— Venécia, ajudou nas
tarefas do seu irmão?
— Pude não, mãe. Eu não
entendo a letra dele!
— Oxente! E você,
Raimundinho, deu cabo do seu dever sozinho, abestado?
— Vou ficar a lhe dever,
mainha! Eu também não entendo a minha letra!!!
Nota do editor: Aqui na 89ª publicação, inauguro uma outra vertente do meu blog. Passo a divulgar, também, microcontos. São experiências vivenciadas no seio do povo. Espero que possa colaborar com a literatura que brota todos os dias nas ruas, lugarejos e grandes cidades brasileiras. É uma gente inventiva no contar da sua história.
Com o esforço de todos as letras deixarão de assombrar e serão caminhos de conhecimento e deslumbramento.
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