Os
azulões, livres, comiam frutas silvestres, em galhos próximos, sem nunca terem
experimentado a ração industrializada, doada por mãos benevolentes.
No
entanto, os canários amarelinhos ciscavam sem tirar olhos das árvores, uma
ameaça constante.
No
horizonte interminável, ninguém arriscava um voo no quadro da natureza. Os
canários-da-terra não queriam abandonar os seus ninhos e, os azulões, por sua
vez, preferiam continuar em seus galhos, trinando, como mantenedores da
espécie.
Ah!
E os colibris, esvoaçantes, reinavam, sem ter reinado...
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