À Maria Zanoni ...
que cultivou o pão da terra em nossos corações.
O pão da terra.
Que alimenta os homens do planeta.
Dá o sustento a quem trabalha.
Mostra que a vida amanheceu.
Terra:
A nave mãe destas colheitas.
Do solo serve nosso banquete.
Ventre do alimento para a população.
Crença:
Seguro de toda a existência.
A resistência às agressões.
Berço da fé na plantação.
Anoitecer:
O tilintar dos pirilampos.
O debruçar da lua em prata.
A demarcar novas estações.
Deixa florir o tempo.
Aprofundar raiz.
Meter a mão no solo.
Pra cavoucar
o pão da terra.
Fotos: Fátima Pimentel
Muito bom mesmo tio, os dois poemas, fico feliz em ver o senhor voltar a escrever e postar suas belas poesias, que a tanto tempo não via mais.
ResponderExcluirA licença poética utilizada no "tilintar dos pirilampos" é um achado. O pão da terra nos alimenta a alma. Parabéns!
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